Um terço dos alunos<br> tem dificuldades de aprendizagem
Mais de um terço dos alunos portugueses tem dificuldades de aprendizagem e problemas de insucesso escolar, revelou o Instituto da Inteligência, citado pela agência Lusa. Este problema é classificado como «grave» pela organização, que lembra que todos os anos tem vindo a acentuar-se.
As causas são variadas: dislexia, ansiedade, stress escolar, stress urbano, défice de atenção e hiperactividade, entre muitas outras. «São problemas cada vez mais frequentes, mais graves e mais intrincados», afirmou Nelson Lima, presidente do Instituto da Inteligência, acrescentando que actualmente «entre 35 e 37 por cento dos jovens dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico enfrentam dificuldades de aprendizagem com insucesso associado».
«Os verdadeiros bons alunos, com grandes médias, que se revelam os super-homens da aprendizagem não vão além de um por cento, enquanto 37 por cento são perfeitamente incapazes de aprender, não porque sejam burros, mas porque têm um pequeno problema», declarou.
O stress escolar é uma consequência de haver «muitas aulas, muito extensas, muito material para a escola e uma obsessão em querer ensinar muito em poucos anos, tendo em conta a matéria que existe. A maior parte dos factores são resultantes da incapacidade do sistema escolar para ensinar», sustenta Nelson Lima
Para a organização, os programas escolares são extensos e os conteúdos muito variados, fazendo com que os alunos adquirem demasiada matéria nova e tenham uma aprendizagem muito superficial. Também as aulas de 90 minutos são contraproducentes, porque «está provado que uma criança de 12, 13 anos tem uma capacidade máxima de concentração de 13 minutos».
Outra questão é a falta de motivação dos estudantes, o «não compreenderem a importância da escola, encararem-na como uma obrigação e não como um direito», diz Nelson Lima.
A maioria destes problemas verifica-se entre os seis e os 16 anos.
As causas são variadas: dislexia, ansiedade, stress escolar, stress urbano, défice de atenção e hiperactividade, entre muitas outras. «São problemas cada vez mais frequentes, mais graves e mais intrincados», afirmou Nelson Lima, presidente do Instituto da Inteligência, acrescentando que actualmente «entre 35 e 37 por cento dos jovens dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico enfrentam dificuldades de aprendizagem com insucesso associado».
«Os verdadeiros bons alunos, com grandes médias, que se revelam os super-homens da aprendizagem não vão além de um por cento, enquanto 37 por cento são perfeitamente incapazes de aprender, não porque sejam burros, mas porque têm um pequeno problema», declarou.
O stress escolar é uma consequência de haver «muitas aulas, muito extensas, muito material para a escola e uma obsessão em querer ensinar muito em poucos anos, tendo em conta a matéria que existe. A maior parte dos factores são resultantes da incapacidade do sistema escolar para ensinar», sustenta Nelson Lima
Para a organização, os programas escolares são extensos e os conteúdos muito variados, fazendo com que os alunos adquirem demasiada matéria nova e tenham uma aprendizagem muito superficial. Também as aulas de 90 minutos são contraproducentes, porque «está provado que uma criança de 12, 13 anos tem uma capacidade máxima de concentração de 13 minutos».
Outra questão é a falta de motivação dos estudantes, o «não compreenderem a importância da escola, encararem-na como uma obrigação e não como um direito», diz Nelson Lima.
A maioria destes problemas verifica-se entre os seis e os 16 anos.